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1.
Rev. bras. ter. intensiva ; 33(3): 422-427, jul.-set. 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1347300

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Avaliar se há associação entre o balanço hídrico nas 48 horas após a extubação e a falha da extubação. Métodos: Este é um estudo de coorte prospectiva que incluiu os pacientes admitidos à unidade de terapia intensiva de um hospital terciário no sul do Brasil entre março e dezembro de 2019. Incluíram-se os pacientes que necessitaram de ventilação mecânica por pelo menos 24 horas e foram extubados durante o período do estudo. O desfecho primário foi falha da extubação, considerada como necessidade de reintubar dentro das primeiras 72 horas após a extubação. O desfecho secundário foi um desfecho combinado de falha da extubação ou necessidade de ventilação não invasiva terapêutica. Resultados: Foram incluídos 101 pacientes. Observou-se falha da extubação em 29 (28,7%) deles. Na análise univariada, pacientes com balanço hídrico negativo acima de 1L no período de 48 horas após a extubação tiveram menor taxa de falha da extubação (12,0%), em comparação a pacientes com balanço hídrico negativo nas 48 horas após a extubação menor que 1L (34,2%; p = 0,033). A duração da ventilação mecânica e o balanço hídrico negativo nas 48 horas após a extubação inferior a 1L se associaram com falha da extubação na análise multivariada quando corrigido pelo Simplified Acute Physiology Score 3. Quando avaliou-se o desfecho combinado, apenas o balanço hídrico nas 48 horas pós-extubação inferior a 1L manteve associação, quando corrigido pelo Simplified Acute Physiology Score 3 e duração da ventilação mecânica. Conclusão: O balanço hídrico nas 48 horas após a extubação se associa com falha da extubação. São necessários mais estudos para avaliar se evitar um balanço hídrico positivo nesse período poderia melhorar os desfechos do desmame.


ABSTRACT Objective: To assess whether there is an association between 48-hour postextubation fluid balance and extubation failure. Methods: This was a prospective cohort study that included patients admitted to the intensive care unit of a tertiary hospital in southern Brazil from March 2019 to December 2019. Patients who required mechanical ventilation for at least 24 hours and who were extubated during the study period were included. The primary outcome was extubation failure, considered as the need for reintubation in the first 72 hours after extubation. The secondary outcome was a combined outcome with extubation failure or the need for therapeutic noninvasive ventilation. Results: A total of 101 patients were included. Extubation failure was observed in 29 (28.7%) patients. In univariate analysis, patients with a negative 48-hour postextubation fluid balance higher than one liter had a lower rate of extubation failure (12.0%) than patients with a negative 48-hour postextubation fluid balance lower than 1L (34.2%; p = 0.033). Mechanical ventilation duration and negative 48-hour postextubation fluid balance lower than one liter were associated with extubation failure when corrected for Simplified Acute Physiology Score 3 in multivariate analysis. When we evaluated the combined outcome, only negative 48-hour postextubation lower than 1L maintained an association when corrected for for Simplified Acute Physiology Score 3 and mechanical ventilation duration. Conclusion: The 48-hour postextubation fluid balance is associated with extubation failure. Further studies are necessary to assess whether avoiding positive fluid balance in this period might improve weaning outcomes.


Subject(s)
Humans , Respiration, Artificial , Airway Extubation , Water-Electrolyte Balance , Prospective Studies , Cohort Studies
2.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1177061

ABSTRACT

OBJETIVO: Descrever caso de uma paciente adulta com COVID-19, internada em unidade de terapia intensiva (UTI) e submetida à posição prona. RELATO DO CASO: paciente do sexo feminino, 44 anos, portadora de síndrome metabólica prévia, com síndrome da imunodeficiência adquirida, chegou ao pronto atendimento apresentando febre, congestão nasal, negando dispneia. Após a realização de exames clínicos e de imagem, foi transferida para a UTI, com suspeita de COVID-19. Na chegada na unidade intensiva, estava respirando espontaneamente com oxigenoterapia de baixo fluxo à 5L/min, apresentando hipoxemia (SpO2 = 88% e PaO2=76mmHg). Além das terapias médicas instituídas, foi orientada a se posicionar na PP durante um período de 15 a 30 minutos, realizado uma vez por turno. Após o primeiro posicionamento foi possível observar melhora na difusão pulmonar, pois a gasometria arterial demonstrou aumento da PaO2 para 96mmHg e de 18% na relação PaO2/FiO2, além de evolução clínica favorável. CONCLUSÕES: A indicação precoce da PP como terapia adicional no tratamento de paciente com COVID-19 pode ter contribuído para o desfecho clínico favorável, principalmente no que tange à oxigenação, evidenciada através da melhora de parâmetros de PaO2, relação PaO2/FiO2 e progressão com alta hospitalar.


OBJECTIVE: Describes a case of an adult COVID-19, who was addmited patient admitted to an intensive care unit (ICU) and submitted to the prone position. CASE REPORT: Female patient, 44 years old, with a previous metabolic syndrome and acquired immuno-deficiency syndrome, arrived at the emergency department. She had fever, nasal congestion, but without dyspnea. After clinical and imaging tests, she was transferred to an ICU, with suspected COVID-19. Upon arrival at the intensive unit, she was breathing spontaneously with low flow oxygen therapy, presenting hypoxemia. In addition to the established medical therapies, he was instructed to position himself in the PP for a period of 15 to 30 minutes, performed once when turning. Arterial blood gases increase to 96mmHg in PaO2 and consequently 18% in the PaO2 / FiO2 ratio, in addition to the favorable clinical evolution. CONCLUSIONS: The early indication of PP as an additional therapy in the treatment of COVID-19 patients, can have contributed to the favorable clinical outcome, especially with regard to oxygenation, evidenced by the improvement of PaO2 parameters, PaO2/FiO2 ratio and progress discharged.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , COVID-19/therapy , Therapeutics , Acquired Immunodeficiency Syndrome , Prone Position , Coronavirus Infections , Diabetes Mellitus, Type 2 , Dyslipidemias , Hypertension , Obesity
3.
Rev. bras. ter. intensiva ; 29(1): 14-22, jan.-mar. 2017. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-844287

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Avaliar os efeitos de manobras de hiperinsuflação manual combinadas com pressão expiratória positiva associadas com técnicas padrão de compressão manual do tórax, com relação à segurança, à hemodinâmica e à oxigenação em pacientes com choque séptico estável. Delineamento: Este foi um estudo com dois grupos paralelos, randomizado e com avaliador cego. Um pesquisador independente preparou uma lista de randomização gerada por computador para alocação dos tratamentos. Local: Unidade de terapia intensiva do Hospital São Lucas, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Participantes: Foram avaliados 52 indivíduos quanto à elegibilidade e, destes, 32 pacientes foram incluídos no estudo. Todos os indivíduos incluídos (n = 32) receberam a intervenção alocada (n = 19 para o Grupo Experimental e n = 13 para o Grupo Controle). Intervenção: Vinte minutos de manobras de hiperinsuflação manual combinadas com pressão expiratória positiva associadas com técnicas padrão de compressão manual do tórax (Grupo Experimental) ou compressão do tórax, conforme o uso rotineiro de nossa unidade de terapia intensiva (Grupo Controle). Foi realizado seguimento imediatamente após e 30 minutos após a intervenção. Principal métrica de desfecho: Pressão arterial média. Resultados: Todos os indivíduos inscritos concluíram o estudo (n = 32). Não identificamos efeitos relevantes na pressão arterial média (p = 0,17), frequência cardíaca (p = 0,50) ou pressão média da artéria pulmonar (p = 0,89) após ajuste quanto à idade e ao peso do participante. Após ajuste dos dados, ambos os grupos foram idênticos com relação ao consumo de oxigênio (p = 0,84). A saturação periférica de oxigênio tendeu a aumentar com o tempo em ambos os grupos (p = 0,05), e não ocorreu associação significante entre o débito cardíaco e a saturação venosa de oxigênio (p = 0,813). Não se observou deterioração clínica. Conclusão: Uma única sessão de manobras de hiperinsuflação manual combinadas com pressão expiratória positiva associadas com técnicas padrão de compressão manual do tórax é hemodinamicamente segura em curto prazo para pacientes com choque séptico estável.


ABSTRACT Objective: To evaluate the effects of bag-valve breathing maneuvers combined with standard manual chest compression techniques on safety, hemodynamics and oxygenation in stable septic shock patients. Design: A parallel, assessor-blinded, randomized trial of two groups. A computer-generated list of random numbers was prepared by an independent researcher to allocate treatments. Setting: The Intensive Care Unit at Hospital São Lucas, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Participants: Fifty-two subjects were assessed for eligibility, and 32 were included. All included subjects (n = 32) received the allocated intervention (n = 19 for the Experimental Group and n = 13 for the Control Group). Intervention: Twenty minutes of bag-valve breathing maneuvers combined with manual chest compression techniques (Experimental Group) or chest compression, as routinely used at our intensive care unit (Control Group). Follow-up was performed immediately after and at 30 minutes after the intervention. Main outcome measure: Mean artery pressure. Results: All included subjects completed the trial (N = 32). We found no relevant effects on mean artery pressure (p = 0.17), heart rate (p = 0.50) or mean pulmonary artery pressure (p = 0.89) after adjusting for subject age and weight. Both groups were identical regarding oxygen consumption after the data adjustment (p = 0.84). Peripheral oxygen saturation tended to increase over time in both groups (p = 0.05), and there was no significant association between cardiac output and venous oxygen saturation (p = 0.813). No clinical deterioration was observed. Conclusion: A single session of bag-valve breathing maneuvers combined with manual chest compression is hemodynamically safe for stable septic-shocked subjects over the short-term.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Aged , Oxygen Consumption/physiology , Respiration, Artificial/methods , Resuscitation/methods , Shock, Septic/therapy , Respiration, Artificial/adverse effects , Resuscitation/adverse effects , Time Factors , Brazil , Cardiac Output , Pulmonary Gas Exchange , Heart Rate , Hemodynamics , Intensive Care Units , Middle Aged
4.
Rev. bras. ter. intensiva ; 22(1): 40-46, mar. 2010. graf, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-550579

ABSTRACT

OBJETIVO: Verificar os efeitos da manobra de hiperinsuflação manual associada à pressão positiva expiratória final em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio. MÉTODOS: Ensaio clínico randomizado realizado entre agosto de 2007 e julho de 2008 na unidade de terapia intensiva do Hospital Luterano (ULBRA). Os pacientes foram divididos em grupo intervenção, no qual foi aplicada a manobra de hiperinsuflação manual associada à pressão positiva expiratória final, e grupo controle. As variáveis ventilatórias foram mensuradas em dois momentos: pré-manobra e pós-manobra. Foram utilizados os testes t de Student para amostras independentes e pareadas, bem como os testes exato de Fisher e o qui-quadrado de McNemar. RESULTADOS: Foram incluídos 18 pacientes durante o período de estudo, com idade média de 64±11 anos, sendo que houve predomínio do sexo feminino (55,6 por cento). O volume corrente inspirado foi de 594± 112 ml no grupo intervenção e 487± 51 ml no grupo controle (p=0,024) e o volume corrente expirado de 598± 105 ml no grupo intervenção e 490± 58 ml no grupo controle (p=0,02). A média da complacência pulmonar estática no grupo intervenção pré-manobra foi de 41,6± 12,1 ml/cmH2O e pós-manobra de 47,4± 16,6 ml/cmH2O (p=0,03). Não houve diferença significativa entre os grupos nas seguintes variáveis: saturação periférica de oxigênio, pressão arterial de oxigênio, tempo de extubação e alterações radiológicas. CONCLUSÃO: Os resultados demonstram uma tendência da manobra de hiperinsuflação manual associada à pressão positiva expiratória final promover aumento dos volumes pulmonares e da complacência estática, entretanto estes achados necessitam confirmação.


OBJECTIVE: To verify the effects of manual hyperinflation maneuver associated with positive end expiratory pressure in coronary artery bypass grafting patients. METHODS: This was a randomized trial, conducted from August 2007 to July 2008 in the intensive care unit of the Hospital Luterano (ULBRA). The patients were divided in the groups intervention - with manual hyperinflation plus positive end expiratory pressure - and controlThe ventilatory variables were measured before and after the manual hyperinflation. The t Student's test was used for independent and paired samples as well as Fisher's exact test and McNemar's Chi-square test with 0.05 significance level. RESULTS: Eighteen patients were included. The mean age was 64± 11 years and 55.6 percent were female. The inspired tidal volume was 594± 112ml in the intervention group and 487± 51ml in the control group (p=0.024) and the expired tidal volume was 598± 105ml in the intervention group and 490± 58ml in the control group (p=0.02). The mean pre-maneuver static pulmonary compliance in the intervention group was 41.6± 12.1 ml/cmH2O and post maneuver it was 47.4± 16.6 ml/cmH2O (p=0.03). There was no significant between groups difference in the following variables: oxygen peripheral saturation, oxygen arterial pressure, extubation time and radiological changes. CONCLUSION: The results show that the manual hyperinflation associated with positive end expiratory pressure maneuver trends to promote increased lung volumes and static compliance, however these findings require further confirmation.

5.
Fisioter. Bras ; 8(1): 53-56, jan.-fev. 2007.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-491247

ABSTRACT

O presente artigo compreende uma revisão da literatura do manejo fisioterápico respiratório em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca. A análise dos fatores de risco que predispõe às complicações cirúrgicas é de grande importância. A atuação do fisioterapeuta em pacientes submetidos a cirurgias cardíacas, principalmente as de revascularização do miocárdio, permite a remoção do acúmulo de secreções brônquicas, reinsuflação de áreas atelectasiadas e incremento das trocas gasosas, possivelmente melhorando a evolução e minimizando o aparecimento de complicações pós-operatórias. Tendo em vista a escassez de dados no que diz respeito a benefícios e eficácia da fisioterapia e, além disso, ao manejo fisioterapêutico de pacientes ainda em ventilação mecânica, esta revisão busca analisar a evolução de pacientes submetidos à cirurgia cardíaca eletiva, no que diz respeito a tempo de extubação e desenvolvimento de complicações, a fim de discutir sobre a atuação do fisioterapeuta de forma cada vez mais precoce. Como as complicações respiratórias representam importante mortalidade e morbidade no pós-operatório de cirurgia cardíaca, todo o esforço deve ser empreendido no sentido de reduzi-las.


The present study is a literature review about respiratory physical theray in patients who underwent cardiac surgery. The analysis of risk factors predisposing to surgical complications is very important. The physical therapist role in management of patients submitted to cardiac surgery, mainly cardiopulmonary bypass, allows to remove bronchial secretions, to re-expand atelectatic areas, and enhance gas exchange, possibly improving evolution and minimizing post-operative complications. This review purposes to assess the evolution of patients submitted to elective cardiac surgery, regarding to extubation time and complications, aiming to discuss the physical therapist actuation in increasingly early stages. Several techniques are available to management of these patients, mainly related to therapeutic application of PEEP. As respiratory complications results in great mortality and morbidity to post-operative of cardiac surgery, all efforts must be employed to reduce them.


Subject(s)
Physical Therapy Modalities , Postoperative Complications , Respiration, Artificial , Thoracic Surgery
6.
Sci. med ; 14(3): 209-219, 2004.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-445353

ABSTRACT

O presente estudo teve como objetivo identificar variáveis no pré operatório de pacientes submetidos a cirurgias torácicas que favorecem o apareciemtno de complicações pulmonares no pós-operatório. Foram estudados 29 pacientes, no Pavilhão Pereira Filho da Santa Casa de Misericórdia/POA, no período de agosto a outubro de 2002, avaliados e estratificados em baixo, moderado e alto risco para desenvolvimento de complicações pulmonares pós-operatórias(CPP), através da Escala de PORT. Todos os pacientes foram acompanhados nas 24/48h no pós-operatório imediato a fim de dectar o desenvolvimento de CPP. A incidência de CPP foi 37,9%, considerando as variáveis como independentes; não houve associação entre a ocorrência de CPP e as variáveis: idade, tempo de tabagismo, diagnóstico, diagnóstico médico, tipo de cirurgia, presença de outras doenças respiratórias associadas, dispnéia, tosse expectoração, tiragem, alteração espirométrica, IMC, tratamento fisioterapêutico pós-operatório e a escala de PORT. Em relação às independentes "Escala de PORT" não houve associação entre os graus(notas) obtidos no pré-operatório com o estado pós-operatório(presença ou não de compilações). A variável dor torácica foi a que apresentou diferença significativa, demonstrando que pacientes com dor torácica tendem a compilar mais no pós-operatório. Concluiu-se que, embra nesse estudo os resultados não tenha sido significativos estatisticamente, imprescindível que fatores de risco sejam detectados precocemente, a fim de previnir complicações pós-cirúrgicas. A fisioterapia não teve relação significativacom os pacientes que compilaram ou não; no entanto, novas pesquisas devem buscar comprovação da eficácia da abordagem fisioterapêutica em situação cirurgica.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Thoracic Surgery , Postoperative Complications , Preoperative Care , Risk Factors , Physical Therapy Modalities
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